Para uma arqueologia do ficcional

O presente artigo pretende analisar como os elementos essenciais à teoria do ficcional desenvolvida por Wolfgang Iser encontram-se formulados em esforços filosóficos de natureza epistemológica desenvolvidas pelos primeiro-românticos alemães. A partir análise e discussão das principais teses Der Akt des Lesens (1984) Das Fiktive und Imaginäre (2016), procedemos a um cotejo com as reflexões Novalis Schlegel relação ao problema epistemológico pós-kantiano. Propomos que ironia romântica é solução primeiro-romântica para o Absoluto, responsável inaugurar primeira da literatura modernidade e, além disso, oferecer condições possibilidade prefiguram antropologia literária iseriana.